Bolsonaro se zanga com Tarcísio e Nikolas Ferreira, e diz q… Ver mais

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Silêncio Ensurdecedor: Aliados de Bolsonaro Desaparecem em Momento Crítico

Na última semana, Jair Bolsonaro deixou o Supremo Tribunal Federal (STF) não apenas sob a mira das investigações, mas também mergulhado em um cenário de incertezas — e isolamento político. O ex-presidente, que prestou depoimento a respeito da suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, esperava que o momento fosse marcado por uma demonstração clara de fidelidade de sua base mais próxima. Mas o que se viu foi o oposto: um silêncio que falou alto.

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Durante sua passagem pelo STF, Bolsonaro aguardava com expectativa manifestações públicas de apoio por parte dos principais nomes do bolsonarismo. Em especial, contava com declarações incisivas em sua defesa por parte do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), uma das vozes mais barulhentas da direita nas redes sociais. No entanto, os dois optaram por se manter afastados do caso — e, ainda mais grave para o ex-presidente, em silêncio absoluto.

Segundo fontes próximas ao núcleo político de Bolsonaro, a decepção foi nítida. Acostumado a comandar um exército leal e barulhento, o ex-presidente se viu, dessa vez, sozinho em uma arena onde o apoio político é tão crucial quanto a defesa jurídica.

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O gesto — ou melhor, a ausência dele — por parte de Tarcísio e Nikolas levantou especulações imediatas nos bastidores de Brasília. Para alguns, trata-se de uma movimentação calculada: Tarcísio, por exemplo, tem se aproximado de setores mais moderados do eleitorado e do empresariado paulista, e não quer ver sua imagem atrelada a investigações golpistas. Já Nikolas, embora fiel no discurso, estaria sendo orientado a preservar seu capital político para projetos futuros, evitando desgastes desnecessários.

Enquanto isso, Bolsonaro tenta entender se o silêncio de seus aliados foi apenas um recuo estratégico momentâneo ou o prenúncio de uma ruptura mais profunda dentro do bolsonarismo. A verdade é que, neste momento, mais do que respostas ao STF, o ex-presidente precisa lidar com uma dúvida que talvez o assuste ainda mais: até onde vai a lealdade de quem sempre jurou estar ao seu lado?

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