Murilo Huff obtém guarda provisória do filho Léo após disputa judicial com Dona Ruth

O cantor Murilo Huff conquistou na última segunda-feira (30) a guarda provisória de seu filho Léo, de 5 anos, fruto do relacionamento com a cantora Marília Mendonça, falecida em novembro de 2021. A decisão foi tomada durante audiência realizada no Fórum Cível de Goiânia, após o cantor e Dona Ruth Moreira, avó materna do menino, não chegarem a um acordo sobre os termos da guarda.

Desde a trágica morte da cantora em um acidente aéreo, a guarda de Léo vinha sendo exercida de forma compartilhada entre o pai e a avó. No entanto, o menino residia com Dona Ruth em um condomínio fechado na capital goiana. Com a nova decisão judicial, Léo passa a viver com o pai, também em Goiânia, até que o processo seja concluído de forma definitiva.

Veja mais detalhes sobre o ocorrido 

Segundo informações divulgadas pela Record Goiás, o cantor entrou com o pedido de guarda unilateral no início de junho. Embora os detalhes do processo estejam sob sigilo, Murilo usou as redes sociais para se pronunciar, sem expor motivos específicos. “Nunca tive a intenção de afastar meu filho da família materna. Mas, diante de tudo o que descobri nos últimos meses, a prioridade agora é o bem-estar do Léo”, declarou o artista. “Essa decisão foi tomada por um bem maior. Peço que não julguem sem conhecer toda a história.”

Dona Ruth também se manifestou publicamente, reafirmando seu compromisso com o neto. “Desde o dia em que ele nasceu até hoje, nunca faltaram amor e cuidado”, afirmou. Ela garantiu ainda que os bens deixados por Marília estão devidamente protegidos e sob prestação de contas no processo de inventário.

A avó, contudo, acusou Murilo de nunca ter contribuído com pensão alimentícia. Em resposta, o cantor apresentou comprovantes de pagamento de despesas com educação, plano de saúde e salários de profissionais que cuidam diretamente da criança.

Enquanto o processo continua tramitando, o caso tem gerado intensa comoção pública, reacendendo debates sobre guarda compartilhada, convivência familiar e os desafios da parentalidade após a perda de um dos responsáveis legais.