Professora morre após comer coxinha envenenada pelo próprio marido, tudo por conta d… Ver mais

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O Ministério Público de Alagoas está mobilizado para esclarecer um caso alarmante de feminicídio. Felippe Silva Cirino, principal suspeito, teve sua prisão preventiva requisitada sob a acusação de envenenar a própria esposa, Joice dos Santos Silva Cirino, uma professora que faleceu após consumir uma coxinha supostamente adulterada.

Joice, que era conhecida por sua dedicação à profissão e à família, morreu após ingerir o alimento, oferecido, segundo as investigações, pelo próprio marido.

Um detalhe crucial no caso é que o filho do casal, também presente no momento, se recusou a comer a coxinha, levantando ainda mais dúvidas sobre as intenções de Felippe. Este detalhe, apontado nas investigações, é considerado pela promotoria um indicativo de que o suspeito planejou cuidadosamente o ato, ciente dos riscos envolvidos.

O laudo pericial do conteúdo estomacal da vítima revelou a presença de duas substâncias químicas altamente tóxicas, ambas proibidas no Brasil devido ao seu alto potencial letal. Esses resultados foram cruciais para o andamento da investigação e reforçam a hipótese de feminicídio.

A investigação detalhou que Felippe teria comprado a coxinha em um estabelecimento próximo e a entregado diretamente à esposa.

Pouco tempo após ingerir o alimento, Joice começou a passar mal e foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde infelizmente veio a óbito. Diante das circunstâncias, o caso está sendo tratado como feminicídio, uma forma de homicídio motivada por questões de gênero, muitas vezes ligada a relacionamentos abusivos ou em crise.

As autoridades também destacaram um aumento alarmante no uso de substâncias tóxicas semelhantes em crimes recentes no estado. Apenas neste ano, já foram registrados três casos fatais de envenenamento com substâncias proibidas, enquanto no ano anterior houve seis mortes. Isso ressalta a necessidade de maior vigilância na comercialização e uso desses compostos, que continuam circulando de forma ilegal no país.

Felippe, por sua vez, nega qualquer envolvimento no crime, alegando inocência. Contudo, as evidências obtidas pela perícia, aliadas aos depoimentos e circunstâncias, configuram um quadro desfavorável ao suspeito. A promotoria argumenta que há indícios suficientes para levá-lo a julgamento por feminicídio.

Além disso, há a possibilidade de que Felippe enfrente também acusações por tentativa de homicídio contra o filho, que foi poupado por não consumir o alimento envenenado.

O caso ainda está em fase de investigação, mas o Ministério Público de Alagoas trabalha para garantir a prisão preventiva de Felippe e avançar com a denúncia formal.Enquanto isso, o episódio acendeu o alerta para a violência doméstica e os riscos que mulheres enfrentam em contextos de separação. O desfecho desse caso poderá trazer à tona reflexões importantes sobre segurança, justiça e o papel da sociedade na prevenção de crimes de gênero.

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